Apenas uma Estrela
Noite! Um silêncio impressionante,
O espaço uma cerrada escuridão,
Ali, de vez em quando, balouçante
Vagava um vagalume folgazão.
Onde estaria a argêntea e deslumbrante
Rainha que ilumina a escuridão?
Ou ainda o brilho vário e ofuscante
De estrelas que surgem, em profusão?
Estrala, de repente a verde mata,
Vem tresloucada e ágil a ventania
Do espesso céu nublado o véu destaca;
Lento um estreito claro principia
E uma estrela faiscante, feita em prata
Desponta esplendorosa e luzidia
Poesia de Maria do Prado - Ibiporãense