LARSSON, Stieg. A menina que brincava com fogo.
O segundo volume da trilogia Millennium
tem como fio condutor a personalidade complexa e os segredos ocultos de
Lisbeth Salander, a jovem e destemida hacker que agora é acusada de três
assassinatos brutais
“Não há inocentes. Apenas diferentes
graus de responsabilidade”, raciocina Lisbeth Salander, protagonista de A
Menina que Brincava com Fogo, de Stieg Larsson.
Nada é o que parece ser nas histórias de
Larsson. A própria Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher
determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria
quanto nas táticas do pugilismo, que sabe atacar com precisão quando se
vê acuada. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca
de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os
crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres
sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda
aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor
de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros
também foram assassinados: um jornalista e uma criminologista que
estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma
usada nos crimes um Colt 45 Magnum não só foi a mesma como nela foram
encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo
homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o
momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo.
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